O pedido é baseado nas duas matérias exclusivas e nos vídeos que revelaram reuniões frequentes do juiz Mário de Paula orientando advogados sobre como deveriam proceder para conseguir o que depois se tornou o “Sistema Indenizatório Simplificado”
“Nem se a Madre Teresa de Calcutá estivesse sentada no meu lugar conseguiria fazer uma decisão judicial 100% justa”, diz o juiz Mário de Paula Franco Júnior da 12ª Vara Federal de Minas Gerais a uma Comissão de Atingidos de São Mateus, no Espírito Santo.
As acusações contra advogadas, divulgadas pela Carta Capital, são apenas a ponta do iceberg de uma realidade que se instalou em todas as cidades atingidas
Pedido é para que Romeu Zema (Minas gerais) e Renato Casagrande (Espírito Santo) acolham demandas dos atingidos dentro dos novos acordos anunciados com participação do Supremo Tribunal Federal (STF)
MAB, em articulação com juristas, denuncia uma situação jurídica complexa na bacia atingida pelo crime em Mariana, onde violações de direitos permanecem
Diante do anúncio de uma repactuação entre governos e empresas sem a participação dos atingidos, o MAB tem discutido propostas com as comunidades e reivindicado que minimamente as conquistas do acordo de Brumadinho realizado em fevereiro deste ano, sejam mantidas.
Para o MAB, o juiz Mário de Paula Franco Jr, da 12a Vara Federal de Minas Gerais, se considera um “juiz universal” e invadiu competências que é da justiça estadual mineira e do Ministério Público. O MPF não teve acesso aos processos que correram em sigilo
Foram enviados vídeos com exclusividade para o Observatório da Mineração após a revelação de que o juiz Mário de Paula orientou uma Comissão de Atingidos de São Mateus (ES) em abril de 2020 sobre como deveriam proceder para alcançar indenizações posteriormente homologadas por ele